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STF aguarda defesa de Bolsonaro e mais 7 para marcar julgamento por tentativa de golpe

A ação penal que pode levar à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas por tentativa de golpe de Estado se aproxima do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal).   Com a entrega das alegações finais da PGR (Procuradoria-Geral da República),  começa o prazo para que os réus se defendam pela última vez das acusações.

O primeiro a se manifestar será o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no caso. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, abriu prazo de 15 dias para que a defesa de Cid entregue o posicionamento. Após isso, os demais sete réus também terão 15 dias para apresentar as manifestações ao STF.

Os prazos são consecutivos, o que significa que só após o fim do prazo de Cid começa a contagem para os demais envolvidos no processo. Esse trâmite vale mesmo durante o recesso do Judiciário em julho, já que um dos acusados, o general Walter Braga Netto, está preso.

Os réus da ação penal são:

Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;

Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);

Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;

Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022.

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